terça-feira, 14 de maio de 2024

O BULLYING VEM DE LONGA DSTA

Em 1967, eu com meus sete anos de idade, sofri agressão física, por outro garoto de dez anos:

Tudo ocorreu como se segue...

Estávamos brincando no Grupo Escolar onde estudava, no horárío de recreação, quando vi o referido garoto agredindo uma coleguinha minha; então intervi para defendê-la e fui agredido por ele também.

Em seguida fui pedir providências por parte da diretora da escola, que por acaso era tia do agressor. Então ela ao invés de nos defender foi conivente com o ocorrido, pois perguntou-me se eu não era homem e se queria vestir a saia de sua filha. Fiquei mais triste ainda, vez que esperava sua ajuda.

Foi muito traumático. Até hoje sinto tristeza ao contar essa história.

Passadas cinco décadas tudo se repete, quando meu neto de três anos de idade foi agredido por um garoto de cinco, também por defender sua coleguinha. Desta feita, o bullying está mais presente, mas o que me conforta é que ele é combatido com mais firmeza.

Agora meu neto estuda em uma escola que combate o bullying veementemente.

Mauro Souza.


sábado, 23 de março de 2024

DESILUSÃO

Foi na curva da perdição que que entrei no labirinto desse amor sem futuro, 

meu anjo da guarda mandou eu sair desse escuro;

Teimoso fui, naquela escuridão,  procurei amor pra alimentar meu coração,

procurei, procurei, mas só encontrei solidão. 

Desilusão...


Mauro Souza.

www.maurogaiver.blogspot.com 

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segunda-feira, 4 de março de 2024

A FLOR MICHELLE MI

 Essa flor produz o néctar da sabedoria,

quem dele prova, entra logo em harmonia;


Dizem ser dos Jardins do Éden e difícil encontrar,

mas um beija-flor foi lá buscar;


O pássaro voou muitas milhas,

traçou várias  trilhas, pra escapar das miras;


Chegando lá, a flor estava a falecer, 

trouxe uma semente, a plantou e fê-la florescer;


Seu jardim agora é em Santa Fé, 

distribuindo bondade pra quem quiser;


O beija-flor, a encontrou e a beijou,

ela agradecida, fez-lhe um poema e ele gostou.


Mauro Souza.

sábado, 2 de março de 2024

NEURÔNIOS INSOLADOS

O poeta sertanejo brota do solo, sob sol escaldante,

nasce numa casa de taipa em manjedoura de palha de bananeira,

cresce na caatinga labuta na lavoura, nas fazendas, o que faz o seu viver emocionante;

Sob o calor do sol e o fogo das coivaras, no rabo da enxada,  ainda corre atrás do gado,

dorme cedo acorda de madrugada e trava uma batalha infindável,

de manhã é roceiro, de tarde vaqueiro e de noite seresteiro, o que é tudo do seu agrado;

Na mata, com calor, sede, cansado e neurônios insolados cria rima e verso,

na solidão caatingueira, com saudades da amada, se agarra à sua enxada ou alazão,

se põe a versar e a rimar belas poesias e à noite na seresta, as exibe com sucesso;


Mauro Souza.