domingo, 19 de maio de 2024

O PORQUE INDIGNADO

Olá, sou o PORQUE. Todos me conhecem, lógico; me jogam pra todos os lados feito bola de Ping-pong.

Sou uma palavra como outra qualquer, mas fico indignado com o que fazem comigo; tudo de negativo que é praticado, em quaisquer circunstâncias surge logo a pergunta: Por que isso? Por que aquilo? por que motivo? Que tal se fosse trocado por: por qual razão? Por qual motivo? Sem ter que me impor várias funções e modificar meu nome ao "bel prazer" de quem o uriliza?

Partem-me em bandas: por - viro verbo, que - viro conjunção...

Separam-me, sem chapéuzinho, para fazer uma pergunta e em seguida, com chapéuzinho, para dar a resposta;juntam-me  novamente, sem chapéuzinho, agora acompanhado de um amigo chamado artigo e me transformam em substantivo e quando estou sozinho, lá no meu canto, bem tranquilo, me põem o danado do chapéu outra vez... isso é absurdo!

Não é para se indignar?

Não conheço outros idiomas, mas imagino que sejam menos burocráticos e descomplicados como o português. 

Ao meu ver, se me grafarem apenas como PORQUE, para todas as ocasiões, não haverá problemas;

Meu desejo é ficar em paz, mas sei que os pseudos "gurus" da ortografia nunca permitirão isso!

Ufa!

Mauro Souza.

Blog: www.maurogaiver.blogspot.com

terça-feira, 14 de maio de 2024

O BULLYING VEM DE LONGA DATA

Em 1967, eu com meus sete anos de idade, sofri agressão física, por outro garoto de dez anos:

Tudo ocorreu como se segue...

Estávamos brincando no Grupo Escolar onde estudava, no horárío de recreação, quando vi o referido garoto agredindo uma coleguinha minha; então intervi para defendê-la e fui agredido por ele também.

Em seguida fui pedir providências por parte da diretora da escola, que por acaso era tia do agressor. Então ela ao invés de nos defender foi conivente com o ocorrido, pois perguntou-me se eu não era homem e se queria vestir a saia de sua filha. Fiquei mais triste ainda, vez que esperava sua ajuda.

Foi muito traumático. Até hoje sinto tristeza ao contar essa história.

Passadas cinco décadas tudo se repete, quando meu neto de três anos de idade foi agredido por um garoto de cinco, também por defender sua coleguinha. Desta feita, o bullying está mais presente, mas o que me conforta é que ele é combatido com mais firmeza.

Agora meu neto estuda em uma escola que combate o bullying veementemente.

Mauro Souza.