segunda-feira, 30 de agosto de 2021

CAIXINHAS DE MÚSICA

Tenho uma história romântica e triste sobre uma caixinha de música:

- Sou, naturalmente, romântico; então assisti, junto com minha eterna namorada, ao filme "Em algum lugar no passado", com Christopher Reeve. Nele, havia uma caixinha de música, que tocava:somewere in time, onde ela ficou encantada. Planejei uma surpresa: - vou gravar no meu (walkman) e encontrar uma caixinha com essa música e faço uma réplica da que havia no filme e a presentearei. Procurei nos "quatro cantos" de Fortaleza; já quase desistindo, encontrei, num shopping, uma loja chamada "P..."(sigilo),onde fui atendido por uma linda e delicada jovem, talvez a criatura mais linda que já  vi de perto.Chamava-se M... M...(-sigilo, ética familiar). Contei-lhe o meu propósito e ela se encantou com meu romantismo, o que favoreceu para que me ajudasse a procurar a tal caixinha; pedi-lhe pra ouvir a música no meu aparelho para facilitar. Verificamos em torno de umas 50 ou mais(todo seu estoque); ela, solidária com minha decepção, se comprometeu em encomendar, junto ao seu fornecedor e/ou fabricante a lançar uma caixinha com a música que achou muito bela. Fiquei aguardando seu contato, por um bom tempo, até esqueci. Um certo dia, para meu desespero e tristeza de todos, é divulgada na televisão local uma catástrofe: "acaba de falecer a empresária M... M..., vítima de latrocínio, praticado por um garoto de 11 anos"; naquele momento, não pude crer naquela  trágica coincidência; acho que morri junto. Aquela atenção a mim dispensada por tão meiga e delicada pessoa, me tornou seu admirador e fã incondicional. Até hoje não consigo esquecer e aceitar tal fato.

É um conto real, mas não posso citar os nomes, pra não causar mais sofrimento. Isso ocorreu há alguns anos.


Mauro Souza 

Blog: www.maurogaiver.blospot.com



HOMENAGEM À MARTA RODRIGUES DE SOUZA

Pequena grande  mulher, de apenas 1,49m de estatura,

com doçura,meiguisse, bondade, muito além  de sua altura;


Surgiu em 1928, em Morros, no Sertão dos inhamuns, 

onde correr com um laço, para "laçar um pingo d'água, era prática comum;


Aos 11 anos de idade, ultrapassou fronteiras, enfrentando muita adversidade,

mas como diziam seus pais, era pra encontrar melhora de vida e a felicidade;


A saga foi cruel, demorada e cheia de  incidentes, 

onde morreu seu jegue, caindo num abismo, gemendo feito gente;


O destino planejado era a cidade de Senador Pompeu, também no Sertão do Ceará, 

com a fome e cansaço,  chegou ao Riacho Fundo, em Pedra Branca onde quis ficar;


Ali começara nova vida, crescera, se tornou mocinha e ainda, na pre-adolescência, 

surge o "príncipe encantado", o Epifânio, logo querendo casar, pois não tinha paciência;


Casaram-se, proliferaram 15 filhos, dos quais faleceram 8 e conseguiram criar 7, da prole,

onde encontraram grandes dificuldades, para realizar esse feito, o que não foi mole;


Aos 50 anos ficou viúva de Epifânio, devido à morte súbita por enfarto;

aí tudo se complicou ainda mais, pois teve que arcar com as tarefas, o que foi um fardo;


Como guerreira natural, nunca "esmoreceu" e continuou a lutar, sem parar,

sem tempo para nada, sempre dizia Epifânio ser seu único amor e não mais quis casar;


Lutou, sem limites, até 2018 aos 90 anos, onde foi para o "descanso eterno",

deixando um grande legado: amor, harmonia, paciência. Esse foi seu feito materno!


Mauro Souza(Filho)

Blog: www.maurogaiver.blospot.com

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

SUAVIDADE

És suave como o toque da brisa numa pluma, 

tua suavidade naturalmente deslumbra;


A maciez da tua voz, da tua pele, causa encanto,

não poder ouvi-la, tocá-la, deixa-me em pranto;


A meiguisse, sensibilidade, que tens, ao tratar de tudo,

dão o poder natural de conciliar e decidir o futuro;


Oh, belíssima, delicada e meiga dama,

tê-la comigo, meu coração não estaria em chama;


Antes, com a jovialidade e romantismo que tinha,

os usaria para conquistá-la e sempre seres minha;


Mas sendo o destino que move todo o processo,

só tenho a desejar e sonhar; é o que peço!



Mauro Souza.