segunda-feira, 28 de julho de 2025

BOMBA ATÔMICA, ESPIRRO E PUM

O cientista criador da bomba atômica, debruçado em suas pesquisas, horas a fio, já desgastado e sem perspectiva para seu invento, prestes a desistir teve uma crise de espirros e liberação de flatulência (pum) em certos momentos. Em algumas vezes vinham juntos: espirros e puns. Aquilo lhe despertou uma curiosidade, pois observou que ambos tinham uma força potencial inexplicável; então focou em tal fenômeno e passou a estudar com mais ênfase essa potencialidade; quando faltava-lhe material produzido pelo seu próprio organismo para continuar seu trabalho consumia alimentos facilitadores de gases e cheirava rapé  para espirrar.

Em suas pesquisas concluiu que tanto o espirro como a emissão de gases(pum) apresentavam força explosiva considerável. Com base nisso comparou essa potência com a dos átomos atrelados a outros elementos, o que o fez retornar à pesquisa da arma mais perigosa  e catastrófica, que viria dizimar a humanidade. Ele juntou a potência dos dois e chegou a um resultado surpreendente: essa junção alcançou um fator potencial bem convincente, que justificaria a continuidade do seu intento, onde fez a fusão dos átomos com o urânio enriquecido a mais de 90% de U-235(urânio mais leve, após centrifugação).

O "pai da bomba atômica " arrependeu-se amargamente após ver a catástrofe que sua criação causou; não morreu de remorso, mas sim de câncer na garganta, talvez por inalação de algum material radioativo com que trabalhava constantemente. 

Cuidado! Espirro e flatulência em excesso não é saudável; agora, o manuseio de urânio e/ou materiais radioativos, de quaisquer espécies,  não é recomendável. 

Mauro Souza 

www.maurogaiver.blogspot.com



sexta-feira, 11 de julho de 2025

HOMENAGEM A ALEXANDRE CARDOZO

Em julho de 1975, há meio século atrás, eu, com15 anos de idade tive a grande e surpreendente honra de conhecer um grande homem, parceiro e amigo, o inesquecível Alexandre Cardozo que veio de Fortaleza,  capital do Ceará para Pedra Branca, minha terra natal.

Naquela época ele trabalhava como "Representante Comercial" ou "Caixeiro Viajante" que também recebia esse título. 

Apesar de ser meu parente não o conhecia até então, quando passou em minha casa, com destino ao sertão dos inhamuns, onde pernoitou; saímos naquela noite pra "farra" onde iniciei minha "boemia"; bebi cervejas, fumei cigarros Minister-100mm(super king), além de umas "nomiriscadas" com garotas mais maduras; fiquei em êxtase; experiência ímpar. Fui convidado por ele a passar minhas férias em sua casa quando da sua volta; fiquei contente e ansioso com seu convite; mas como nada é perfeito, quando voltamos pra casa, meu pai já sabia de nossas aventuras e desmanchou meu sonho de conhecer a cidade grande; após muita conversa e "chororô" o convenci de permitir o meu passeio, com a promessa de que me comportaria; caso contrário, ele iria me buscar imediatamente...

Dois dias de ansiedade se passaram, então Alexandre voltou e me levou para a capital...

No caminho ouvimos: "Rock The boat(The Hues Corporation);"Listen to The music"(The Dooble Brothers);"Only Yesterday"(Carpenters);"Never Can Say Goodbie"(Glória Gaynor), entre outras, que também curtimos em nossas aventuras e momentos que tivemos juntos.

Ainda aproveitei uns quinze dias de férias... conheci os demais parentes, a linda família de Alexandre:Aurisbela( a Loura, sua esposa)seus dois filhos, Alexandre e Alessandra, muito lindos; fui à praia, me diverti além do limite; não cumpri o acordo firmado com meu pai e como prometido ele me levou de volta para casa e nunca mais os vi...

Poucos meses depois recebi a triste e inaceitável notícia que Alexandre sofrera um acidente automobilístico grave e fatal. Até os dias atuais nunca entendi e aceitei que uma pessoa tão maravilhosa pudesse ter esse fim...

O que me conforta é que ele surgiu em meu caminho para ensinar-me muito, o que ajudou-me em minha passagem da fase adolescente para a jovem e além...

Alexandre Cardozo, grande ser humano que deixou sua marca aqui na Terra; sempre te amaremos...

Mauro Souza.