Estava eu, em 1969, então, aos 9 anos de idade, no Televisin(televisão na casa do vizinho), assistindo ao filme faroeste do Durango Kid;
Na residência havia um cão rajado, SRD, mas de grande porte; era o terror da cidade. O Dorly, como era conhecido, tinha um porte de doberman e a valentia de um pitbull, que não existia naquela época;
Certa vez Dorly conseguiu se livrar da corrente que o aprisionava no quintal e correu pra sala onde assistíamos ao filme; foi um terror: todas as pessoas correram em pânico; mas permaneci ali, imóvel, gélido, sentado com os cotovelos e cabeça nos joelhos, somente respirando, a fim de camuflar minha presença; naquele momento de medo e terror, não sabia o que fazer; ele vinha a mim, cheirava minha orelha com aquele focinho frio; pai nosso que estás no Céu, ave Maria cheia de graça, era só o que fazia: rezava!
Após toda aquela tortura infinita, alguém "caiu do Céu" e prendeu Dorly.
Naquela ocasião, Dorly me mostrou que: Quem mede o tamanho do perigo, é o tamanho da sua coragem!
Fato real, quem me dera não o fosse!
Mauro Souza.
www.maurogaiver.blogspot.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÀs vezes, um cão é mesmo o melhor amigo que um homem tem. Parabéns, Mauro, belo texto!
ResponderExcluir