O poeta sertanejo brota do solo, sob sol escaldante,
nasce numa casa de taipa em manjedoura de palha de bananeira,
cresce na caatinga labuta na lavoura, nas fazendas, o que faz o seu viver emocionante;
Sob o calor do sol e o fogo das coivaras, no rabo da enxada, ainda corre atrás do gado,
dorme cedo acorda de madrugada e trava uma batalha infindável,
de manhã é roceiro, de tarde vaqueiro e de noite seresteiro, o que é tudo do seu agrado;
Na mata, com calor, sede, cansado e neurônios insolados cria rima e verso,
na solidão caatingueira, com saudades da amada, se agarra à sua enxada ou alazão,
se põe a versar e a rimar belas poesias e à noite na seresta, as exibe com sucesso;
Mauro Souza.
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